Paraguayo Cubas, o “Bolsonaro paraguaio” e ex-candidato à Presidência do Paraguai, foi detido sob alegação de alteração da paz pública.
Paraguayo Cubas, ex-candidato à Presidência do Paraguai e conhecido como o “Bolsonaro paraguaio”, foi detido preventivamente nesta sexta-feira (5/5) acusado de incitar manifestações contra o resultado das eleições do último domingo (30/4), segundo o Metrópoles.
O líder de extrema-direita do Paraguai defende a tese de que as eleições do país foram fraudadas. O pleito deu a vitória a Santiago Peña, candidato do tradicional Partido Colorado sigla presente nos cargos do alto escalão da política paraguaia desde 1946.
“Payo” Cubas foi preso no momento em que fazia uma transmissão ao vivo no Facebook. O comandante da Polícia Nacional do Paraguai, Gilberto Fleitas, declarou que o ex-candidato não apresentou resistência no momento da prisão.
O candidato é um admirador dos ex-presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, líderes que também apresentaram falsas alegações sobre fraude nas eleições em seus respectivos países.
Durante a transmissão, o político declarou que está bem e que foi encaminhado para realizar exames de corpo de delito antes de ser transferido para o grupo especializado da Polícia Nacional.
Na última segunda-feira (1º/5), um grupo de apoiadores do líder de extrema-direita entraram em confronto com a polícia durante um protesto que tentou deslegitimar o resultado das eleições do país.
Os apoiadores de Cubas protestaram em frente à sede do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral paraguaio, em Assunção. Cerca de 74 pessoas foram presas e acusadas de “perturbar a paz pública, resistir e provocar lesões em policiais”.