Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, Esther Dweck, titular da pasta de Gestão e Inovação, informou que primeira leva das provas vai contemplar Funai, Incra e Ministério do Meio Ambiente.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, informou que o governo vai lançar nesta semana a primeira parte do pacote de concursos federais, que será de 1,5 mil a duas mil vagas. Inicialmente, a expectativa era de que os concursos fossem divulgados até este domingo, 30 de abril.
Nesta primeira rodada, estão incluídos 502 cargos para a Fundação dos Povos Indígenas (Funai). Além da Funai, serão contempladas neste primeiro bloco vagas para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Ainda de acordo com a ministra, estão incluídas, também, mais de 500 vagas de carreiras transversais de analistas de Políticas Sociais, de Infraestrutura e de Tecnologia da Informação, que atenderão vários ministérios, incluindo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, onde a demanda é por analistas de infraestrutura e de TI.
Neste pacote, não estão incluídas as universidades, acrescentou Esther, lembrando que há um concurso grande do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que ainda está sendo fechado, além de um pacote de ministérios.
Em uma segunda rodada, estarão contemplados os ministérios da Educação, do Planejamento, e do Trabalho. A expectativa da ministra é abrir mais duas mil vagas até o fim do mês, totalizando quatro mil novos cargos no Executivo federal.
– No caso do MMA, vai sair sozinho porque Ibama e ICMBio estão com concursos abertos agora. Assim, a gente deve priorizar o provimento. Os ministérios de Educação, do Planejamento e do Trabalho estarão na segunda leva, inclusive o do IBGE – disse a ministra ao Correio Braziliense.
Esther Dweck afirmou que a tendência é que sejam privilegiados concursos de nível superior:
– Uma coisa que aconteceu no governo Jair Bolsonaro foi que, para reduzir custos, eles fizeram muitos concursos para nível médio. No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foram 1.000 vagas para nível médio. No Ibama e no ICMBio, eram poucos cargos de nível superior. Achamos que algumas carreiras precisam ser de nível médio, como é o caso da Funai, mas temos uma tendência a priorizar mais as demandas por nível superior.