Vídeo: Pedro Cardoso escracha Sergio Moro ao vivo na CNN: “moralmente desqualificado”

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De acordo com o artista, o ex-juiz da Lava Jato e atual senador “está sendo tratado como se fosse uma pessoa digna, correta”.

O ator Pedro Cardoso fez duras críticas ao senador Sergio Moro (União Brasil-PR) após a Operação Sequaz, da Polícia Federal (PF), prender na última quarta-feira (22) suspeitos de planejar o assassinato do parlamentar e outras autoridades públicas. De acordo com o artista, Moro “está sendo tratado como se fosse uma pessoa digna, correta”.

“Esse homem (Sergio Moro), moralmente desqualificado, recebe toda essa atenção porque foi vítima de uma ameaça. Estou muito mais preocupado com milhões de outras pessoas permanentemente ameaçadas e que não serão noticiadas. Ameaça à vida dele (Moro) é lamentável. Agora milhões de brasileiros são ameaçados todos os dias pela pobreza em que vivem, pela proximidade com o crime organizado”, complementou Cardoso em entrevista à CNN Brasil.

“É uma pessoa que tramou junto a um procurador para colocar uma pessoa na cadeia”, disse o ator em referência à condenação e à prisão política do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando o senador era juiz da Lava Jato.

A Vaza Jato (diálogos entre membros do Judiciário paranaense no contexto da operação e com divulgação a partir de 2019) começou a ser divulgada em 2019 e deixou mais evidente a parcialidade de Moro. Segundo as conversas, o parlamentar agia como uma espécie de assistente de acusação ao interferir na elaboração das denúncias, que devem ser feitas por promotores do Ministério Público Federal (MPF-PR).

Após tirar Lula da campanha de 2018 ao determinar a prisão dele, Moro aceitou ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), mas saiu do governo alegando tentativa de interferência na Polícia Federal, subordinada à pasta.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição dele nos processos contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após tirar Lula da campanha de 2018 ao determinar a prisão dele, Moro aceitou ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), mas saiu do governo alegando tentativa de interferência na Polícia Federal, subordinada à pasta.

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