Presidente da Alesp diz que precisará de ‘paciência de Jó’ para lidar com mulheres e negros

Presidente da Alesp diz que precisará de ‘paciência de Jó’ para lidar com mulheres e negros

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Brasil de Fato — Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo nesta quinta-feira (16), o deputado estadual André do Prado (PL), presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), afirmou que precisará de “paciência de Jó” para lidar com parlamentares mulheres e negros.

Perguntado como pretende lidar com a bancada de mulheres e negros, Prado emendou: “A minha paciência vai ser de Jó, para ouvir, para esperar. Não tenho pressa, nós temos tempo. Não vou atropelar nada. Tenho que respeitar, porque é a voz da sociedade representada através desses deputados. Não posso jamais calar nenhum deputado.”

Prado também sinalizou que o PL de São Paulo pode ter uma candidatura própria à Prefeitura de São Paulo, em 2024. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) já anunciou que pretende se colocar para o cargo.

“A gente tem que pensar o seguinte dentro do partido: quando um nome desse tem a coragem de colocar o nome à disposição, nós temos que ir avaliando se o nome dele é viável. É uma pessoa muito preparada, ele já demonstrou que tem capacidade. É um nome que tem o direito de pleitear isso. No momento correto, o partido vai se reunir para definir qual a melhor estratégia aqui para São Paulo”, afirmou o presidente da Alesp.

Ainda de acordo com o deputado estadual, o seu partido deve se manter ao lado do Palácio dos Bandeirantes, o que deve garantir tranquilidade para que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) governe.

“O PL será base do governo Tarcísio, principal partido da base, pelo número de deputados que tem a nossa bancada. O governador, sabendo do meu histórico, percebeu que serei um presidente que trabalhará para todos e terá bom senso de fazer com que projetos do Executivo possam tramitar mais rapidamente na Casa para serem aprovados”, finalizou.

André do Prado foi eleito presidente da Alesp na última quarta-feira (15), com o voto de 89 dos 94 deputados estaduais da Casa.

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