O jornalista Luís Costa Pinto, diretor da sucursal Brasília do Brasil 247, afirmou que o escândalo das joias da Arábia Saudita envolvendo o governo Bolsonaro (PL) tem potencial para “destruir a carreira política” do ex-chefe do Executivo, que, segundo o jornalista, era um “ladrão”.
“Esse escândalo das joias está pronto e acabado para destruir a carreira política de Jair Bolsonaro. Agora há uma condenação pecuniária, no aspecto da Receita Federal, e uma condenação absolutamente moral, porque se mostrou a imoralidade deste personagem, que se revelou – além de ter sido um presidente antidemocrático, que acanalhou os métodos da República – um ladrão”, opinou Costa Pinto.
O jornalista também afirmou que Bolsonaro cometeu o crime de peculato ao receber as joias. O ex-ocupante do Planalto é investigado por possivelmente ter recebido as joias como propina por vender a refinaria de Landulpho Alves ao fundo Mubadala pela metade do preço – o que representou uma economia da ordem de R$ 10 bilhões.
“Ele pactuou a negociação de um bem público com uma ditadura autocrática árabe e recebeu presentes que, somados, são avaliados em R$ 30 milhões. Por entrega direta de patrimônio público. E o Bolsonaro cometeu peculato, porque na primeira manifestação dele de defesa foi “eu não pedi nada”, mas o crime de peculato não é só para o funcionário público que pede vantagem em razão de seu cargo, é para quem assiste ao cometimento de algum crime e tem alguma vantagem financeira com o cometimento desse crime, e foi o que aconteceu”, concluiu.
*Luís Costa Pinto/247