‘Jair Bolsonaro fomentou a cultura do ódio e da banalização da vida’, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, criticou Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (22) após um militante bolsonarista e outra pessoa cometerem sete homicídios em Mato Grosso porque tinham perdido dinheiro em apostas feitas durante partidas de sinuca.
“Na chacina em Sinop temos dois assassinos e um ‘mentor intelectual’ que passou 4 anos armando de forma criminosa a população e fomentando a cultura do ódio e da banalização da vida”, escreveu o dirigente.
Um dos participantes do crime frequentava um clube de tiro. O número de pessoas com registros de armas de fogo aumentou 474% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), informou o Anuário de Segurança Pública, com base em informações do Exército.
O Ministro da Justiça, Flávio Dino, também condenou o assassinato e criticou a política armamentista defendida por Bolsonaro e seus apoiadores.
Neste mês, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes atendeu a um pedido feito pelo governo Lula e validou o Decreto 11.366, de primeiro de janeiro, que suspendeu os registros de armas de fogo no Brasil.
A proposta do governo suspendeu os registros para compra e transferência de armas e munições de uso restrito por caçadores, colecionadores, atiradores e particulares. De acordo com informações do Conjur, o Lula, representado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, disse na ação que a norma não conteve o aumento desordenado da circulação de armas no país, mas apenas reorganizou a política pública de registro, posse e venda.
Na chacina em Sinop temos dois assassinos e um "mentor intelectual" que passou 4 anos armando de forma criminosa a população e fomentando a cultura do ódio e da banalização da vida.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) February 22, 2023
*Com 247