Ex-ministro de Bolsonaro teria desmontado o GSI para facilitar a invasão dos Poderes.
Segundo Ana Gabriela Sales, do GGN, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro (PL), general Augusto Heleno, é apontado como um dos mentores intelectuais dos atos golpistas de invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. A conduta do militar deve ser investigada.
De acordo com informações da revista Isto É, fontes da Segurança Pública afirmaram que há indícios de que Heleno teria usado o aparato técnico do órgão que comandava e a influência nas Forças Armadas para evitar a posse do presidente Lula (PL).
“Heleno foi de uma conivência abissal”, disse um ministro do Supremo Tribunal Federal à revista. “Você acha que alguém entra assim do jeito que entrou?”, perguntou uma outra fonte, que pediu para manter o anonimato. “Foi uma tentativa de golpe. Ele não se consumou porque não conseguiram consolidar a maioria no Exército”, disse outra pessoa.
Além de Augusto Heleno, o STF investiga outros dois generais de Bolsonaro no inquérito sobre atos de 8 de janeiro: Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos.