O futuro presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB), afirmou ter orçamento suficiente para manter a operação contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami pelo menos até o final deste ano.
“Tenho orçamento para continuar presente por lá por bastante tempo. Estamos começando a organizar operações também em outras terras indígenas com problemas parecidos com o garimpo, extração de madeira e biopirataria. O que for ilegal será combatido”, afirmou.
Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, durante entrevista, Agostinho teria dito que o Ibama conta com parcerias com financiadores externos além do orçamento da própria instituição. Além disso, disse que a instituição está trabalhando em um projeto para apresentar ao Fundo Amazônia e captar ainda mais recursos para o combate às atividades ilegais.
Agostinho, no entanto, relatou as dificuldades que a instituição tem enfrentando na região, como a dificuldade de acesso em meio a mata densa, a restrição no contingente de equipe – que hoje funciona apenas com 53% do seu quadro, e que parte do território indígena está localizada na Venezuela, dificultando a ação do governo brasileiro.
O ex-deputado relatou que aeronaves foram vistas deixando áreas de garimpo em direção ao país vizinho. Ele defende ações conjuntas para acabar de forma efetiva com o garimpo.
*Com DCM