Qualquer militar sabe quem é Bolsonaro muito antes do bandido virar modinha com seus esquemas de corrupção.
Todos os oficiais, com certeza, sabem que ele foi expulso do exército por ameaça de atentado terrorista contra os próprios militares. Mas o banditismo de Bolsonaro vai muito além do seu instinto assassino que, certamente, os botões da gandola verde-oliva sabem tudo a respeito das rachadinhas, não só dele, mas também dos filhos, assim como sabem, por exemplo, que o 03 e o 04, numa esbórnia com dinheiro público, gastaram mais de R$ 63 mil com cartão corporativo.
Ou seja, o cartão corporativo de Bolsonaro, os militares do alto comando sabem, foi uma farra só. Que o diga o tenente-coronel Cid, o Queiroz fardado do Planalto.
Na verdade, Bolsonaro só usou a cadeira da presidência da República para benefício próprio.
E não se enganem, o que ocorre com o povo Yanomami, não tem o dedo de Bolsonaro, mas a mão grande, porque os próprios militares sabem que ele, ainda militar, foi pego imitando seu pai fazendo garimpo ilegal. Por isso sua cobiça nas terras indígenas.
Não vou perder tempo em listar uma biblioteca de crimes envolvendo essa família para dizer que os militares sabiam de tudo, inclusive que Bolsonaro mandou Flávio condecorar, dentro da cadeia, o miliciano Adriano da Nóbrega, preso por assassinato de uma lavador de carros.
E Queiroz, é preciso dar a ficha dele para militares? Quem nesse país não sabe quem é a bisca? E o seu advogado é o mesmo da família Bolsonaro.
Não vale mais duas linhas aqui para definir o picaretaço.
Tudo isso, somado a algumas notificações curiosas da relação entre Bolsonaro e Roberto Jefferson, quem, a pedido do pai, deu o primeiro emprego fantasma em Brasília para Eduardo, quando o mesmo cursava a faculdade de direito no Rio de Janeiro.
Mas pode-se falar de coisas mais recentes como o esquema da compra de vacinas com o general Pazuello, enquanto ministro da Saúde.
Do roubo de madeira na Amazônia envolvendo Ricardo Salles, quando ministro do Meio Ambiente.
E tem também o caso dos pastores de ouro, que fizeram do gabinete da presidência a própria moradia e que, sob o comando do então ministro da Educação, Milton Ribeiro, que, por consequência, chegou a ser preso, se lambuzaram com a esbórnia dos recursos públicos.
Então, quando militares assumem a dianteira de comprar a falácia de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, pode-se afirmar que ninguém entrou nessa de inocente, os militares sabem quem foi o deputado Bolsonaro, quem foi o soldado Bolsonaro e, principalmente, quem foi presidente da República Bolsonaro que se comportou como um marginal.
Assim, a questão dos militares não se limita à politização, mas sim de vista grossa junto com a politização, porque Bolsonaro tratou dos privilégios dos comandantes das tropas.
Daí, esse amor verdadeiro de quem, de alguma forma, esteve envolvido na tentativa de golpe para manter seus privilégios e, lógico, a impunidade de um dos maiores bandidos da história desse país, enquanto 33 milhões de brasileiros foram jogados na mais absoluta miséria.