Esquema de caixa 2 dentro do Planalto mostra que Bolsonaro saiu do baixo clero, mas este não saiu dele

Esquema de caixa 2 dentro do Planalto mostra que Bolsonaro saiu do baixo clero, mas este não saiu dele

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Se há uma coisa que Bolsonaro respeita são as suas origens políticas. Seu esquema de corrupção nunca teve nada de requintado quando era apenas um deputado picareta do baixo clero.

Não há o que estranhar com essa revelação feita pelos jornalistas, Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do Metrópoles.

Bolsonaro passou a vida inteira dentro do mundo da política assim, utilizando, de forma porca e grotesca, esquemas desengonçados como o das rachadinhas, herdado pelos filhos, que lhes rendeu o título de família das mansões, tal o lucro que essa rede criminosa do clã operou na vida pública.

Lógico, Brasília está fervendo e a cachorrada, que vivia latindo contra Lula, emudeceu, mas não pode se fingir de surpresa, pois todos sabiam que a batata do corrupto estava assando e que, a qualquer momento, uma sucessão de denúncias explodiria.

Então, pagar agora de assombrado ou estarrecido, é piada.

Bolsonaro sempre foi a central do rodamoinho, que fez girar a roda da fortuna do clã e dos ministros palacianos.

Foi fácil apanhá-lo sem precisar de qualquer digital. Seu cartão corporativo, até aqui descoberto com gastos que somam mais de R$ 75 milhões, serviu de banco 24 horas para todo tipo de pilantragem a céu aberto que Bolsonaro operou.

Até um militar, envolvido no caso dos 39kg de pasta de cocaína dentro do avião da FAB, da comitiva de Bolsonaro em viagem ao Japão, tinha acesso à esbórnia do cartão corporativo de Bolsonaro.

Ou seja, a ciência não precisa explicar Bolsonaro, pois o seu mecanismo de corrupção já se explica, mostrando que o esquema de Bolsonaro vai de compra de mansões a piruás de pipoca, contanto que o objetivo de manter o esquema de peculato, caixa 2 e formação de quadrilha, seja mantido de qualquer maneira. Aos costumes.

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