Apagão e fogo em carros: saiba o que terroristas planejavam após ataques em Brasília

Apagão e fogo em carros: saiba o que terroristas planejavam após ataques em Brasília

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Graças a denúncias, agentes da Polícia Civil conseguiram impedir outros ataques planejados por golpistas que destruíram a capital federal.

Terroristas bolsonaristas planejavam destruir estações de energia após promoverem os ataques contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8/1). Além de causar um apagão na capital federal, um dupla de golpistas investigados pretendia incendiar carros, segundo informações apuradas pela coluna Na Mira.

Um deles, Armando Valetin Settin Lopes de Andrade, 46 anos, tem perfil altamente extremista, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O ataque arquitetado por ele acabou frustrado porque equipes do Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Draco) conseguiram impedir as ações.

A partir de denúncias recebidas, na última quinta-feira (5/12), o Decor começou a monitorar o bolsonarista e a namorada dele, Elynne Gomes dos Santos, 49.

Os policiais descobriram que Armando queria destruir estações de energia após as invasões ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele frequentava, inclusive, o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército de Brasília.

Os agentes prenderam Armando e Elynne logo após os ataques terroristas de domingo (8/1) e autuaram a dupla por golpe de Estado. Ambos confirmaram participação nas invasões aos prédios públicos, e o investigado confessou os planos para incendiar carros, mas não detalhou quais seriam as estações de energia atacadas.

Planos semelhantes

O bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa, 54, que colocou uma bomba em um caminhão encontrado perto do Aeroporto de Brasília, relatou à PCDF um projeto parecido.

O extremista pretendia explodir diversos pontos do DF, inclusive postes de luz. O objetivo era “dar início ao caos”, com a suposta intenção de levar a uma “decretação do estado de sítio no país” e “provocar a intervenção das Forças Armadas”.

*Com Metrópoles

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