Após pedido de delegado, investigação sobre atentado é colocada em sigilo

Após pedido de delegado, investigação sobre atentado é colocada em sigilo

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O Ministério Público do DF se manifestou a favor e considerou os fatos gravíssimos. Na decisão, o promotor frisa que o sigilo pode viabilizar a identificação de outros envolvidos.

A investigação sobre a tentativa de explodir uma bomba na área do Aeroporto de Brasília, no sábado (24/12), está sob sigilo judicial. A decisão ocorreu após solicitação, em caráter de urgência, do delegado Jorge Teixeira, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor). Na tarde desta quarta-feira (28/12), já não era mais possível ver nenhum andamento sobre o processo.

Até o momento, uma pessoa foi presa na investigação do caso: o empresário George Washington De Oliveira Sousa, de 54 anos, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda desde sábado (24/12).

A investigação foi colocada em sigilo para viabilizar a identificação de outros envolvidos, segundo o parecer do promotor Cláudio João Medeiros, do Ministério Público do DF (MPDFT). “O material encontrado com o investigado e a informação de que há outras pessoas envolvidas no plano se afiguram com de relevante interesse público”, frisou.

Ainda de acordo com o promotor, os fatos sigilosos não documentados no bojo dos autos são protegidos de acesso, inclusive do defensor do acusado, a fim de não prejudicar as investigações. “Diante do exposto, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios requer a decretação do sigilo dos fatos apurados”, pontuou o promotor.

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