O que assombra no bolsonarismo é a defesa intransigente de alguém culpado por boa parte dos 700 mil brasileiros mortos

O que assombra no bolsonarismo é a defesa intransigente de alguém culpado por boa parte dos 700 mil brasileiros mortos

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Essa patetice de se fantasiar de verde e amarelo para fingir um patriotismo que nunca tiveram com o Brasil fora de copa do mundo, é irrelevante. Não é isso que faz de um pateta um ser anômalo, muito menos chucro e provinciano. Isso é uma questão cultural impregnada no alto escalão da burguesia nacional que decanta para os andares abaixo o complexo de inferioridade diante do mundo que nunca conseguiram esconder.

Bolsonaro retrata essa classe dominante brasileira. Não é sem motivos que essa gente faz ouvidos moucos quando se lembra que não se trata de uma guerra ideológica entre a suposta extrema direita, representada por Bolsonaro, e a esquerda, representada por Lula.

Independente do que se sabe que existe em termos de corrupção, que se desenvolveu antes e depois da carreira política de Bolsonaro, que virá à tona a partir do dia 1º de janeiro com provas robustas, Bolsonaro, que sempre enalteceu a tortura e torturadores, assim como sempre negou vacina aos brasileiros, lógico, agora nega que negou, mesmo com tantos vídeos documentando o que descreve a alma monstruosa do sujeito.

Ou seja, cada um dos participantes dessa obra prima orquestrada por empresários, com cenas patéticas em frente a quartéis, mostra que a burguesia brasileira pensa e age com a mesma frieza humana de Bolsonaro.

Diante desse fato não há motivos para se compreender esse ambiente como manifestação política, mas de uma bando de selvagens que, fardados de verde e amarelo, saiu dos salões para defender o maior genocida da história do país.

Esse é o modo perversamente ideológico que produziu esse tipo de gente à margem do povo brasileiro por uma questão de formação de caráter nenhuma que essa gente tem.

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