Somente durante a campanha eleitoral, corporação abriu 8 investigações sobre ameaças de morte contra o novo presidente; outros dois casos entraram na mira após a eleição.
A Polícia Federal abriu na última quarta-feira (2) duas novas investigações sobre ameaças de morte feitas contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Somente durante a campanha eleitoral, a PF instaurou ao menos 8 inquéritos contra pessoas que ameaçaram atentar contra a vida do petista.
As novas investigações miram dois casos. Um deles é o de um grupo de WhatsApp composto por bolsonaristas de Rondônia. Em mensagens, esses apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) defendem os bloqueios criminosos de rodovias, exigem um golpe de Estado contra o resultado das urnas e sugerem uma vaquinha para contratar um franco atirador (sniper) para matar Lula.
“O pessoal do grupo quem apoia nós fazer uma vaquinha pra pagar um sniper pra matar o Lula com um tiro na cabeça”, diz o texto, repleto de erros.
A outra investigação mais recente tem como alvo Naçoitan Leite (União Brasil), prefeito de Iporá, no interior de Goiás, que em áudio vazado recentemente sugere “eliminar” o presidente eleito e também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
“Até a nossa liberdade está em jogo também. Nós temos que eliminar o Alexandre de Moraes e o Lula. Dois homens estão acabando com o Brasil. Vai virar uma guerra civil por causa de dois homens. Então vamos arregaçar as mangas. Ou é agora, ou vamos virar a Venezuela”, diz Leite.
*Com Forum