Estratégias usadas pela campanha de Bolsonaro para tumultuar o processo eleitoral dividem opiniões.
“3º turno”. Essa expressão ganhou força nas redes nas últimas horas após mais uma investida da campanha de Jair Bolsonaro (PL) contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a lisura das eleições. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, o presidente já colocou em dúvida o funcionamento das instituições democráticas diversas vezes.
A última movimentação foi o relatório repleto de fragilidades que alega que inserções do PL não foram divulgadas no horário eleitoral de rádios do Nordeste. Segundo o presidente, ele teria sido prejudicado pela distribuição desigual da propaganda e, por isso, teria perdido votos na região no primeiro turno.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou a ação do partido e determinou a investigação da denúncia no inquérito das fake news. Após a decisão do ministro, Jair Bolsonaro fez um pronunciamento à imprensa em que insistiu nas acusações e disse que irá recorrer “até o fim”.
Nas redes sociais, apoiadores do presidente pedem o adiamento do pleito que ocorre neste domingo (30) e já ventilam a ideia de um “3º turno” com apoio das Forças Armadas.
*Com Folha