Bolsonaro se empolgou e falou por cerca de três horas em podcast; enquanto isso, convidados de Rodrigo Garcia aguardavam para jantar.
A campanha de Bolsonaro temeu um desastre político com a possibilidade de o presidente cancelar a participação em um jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, no Palácio dos Bandeirantes. A cerimônia ocorreu na noite desta quinta-feira (20/10).
Integrantes da campanha ficaram com medo de que Bolsonaro alegasse cansaço e desmarcasse o jantar com Garcia, o que configuraria um constrangimento inaceitável nesta etapa do segundo turno. O presidente atrasou 1h30, mas compareceu ao local para confraternizar com os novos aliados.
Bolsonaro posou ao lado de Garcia e de Tarcísio de Freitas, seu candidato ao governo de São Paulo, com camisas da Seleção Brasileira. Aos jornalistas, o presidente disse que as camisas pertenciam ao jogador do Flamengo Rodinei, o responsável pelo gol que deu o título da Copa do Brasil à equipe rubro-negra, em final disputada com o Corinthians.
As camisas da Seleção, compradas por um assessor de Bolsonaro na loja Centauro, tinham o número de campanha do presidente nas costas.
Garcia deixou sua agenda bloqueada desde as 20h. Até a chegada de Bolsonaro, ele ficou trancado em seu gabinete com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vice-presidente do União Brasil, Antonio de Rueda.
Aproximadamente 85 políticos que apoiaram a campanha de Garcia foram convidados para o jantar. Entre eles estão prefeitos, vereadores e deputados estaduais e federais. Ninguém comeu até a chegada do governador e de Bolsonaro no recinto, por volta das 22h30.
*Com Metrópoles