Sejamos francos, a baderna, comandada pelo ex-capitão do exército, expulso das Forças Armadas por baderna, foi uma reprodução do que ocorreu no Capitólio, EUA. Só não foram adiante na agressão à imagem de Nossa Senhora Aparecida, porque os fieis, que nada tinham a ver com aquela bandalha verde e amarela, reagiram em apoio ao padre e ao arcebispo.
Isso dá dimensão e peso do que Bolsonaro quer fazer por onde passar, seja do ponto de vista da política, da justiça ou da própria religiosidade, porque ali havia sim o intuito de desclassificar a imagem da padroeira do Brasil.
Aquela horda, que atacou inclusive funcionários da TV Aparecida, num ato de vandalismo religioso, sabia perfeitamente bem o que estava fazendo, e fez justamente para isso, desmoralizar a igreja católica e a divindade que Nossa Senhora Aparecida representa para o povo brasileiro.
Não existe meio bandalha, meio arruaceiro, meia orgia, Bolsonaro e seus comandados agem exatamente como esses grupos chamados de “novo cangaço” em que barbarizam uma cidade do interior para levar o pânico à população, utilizando as formas mais vis de violência. É disso que trata a invasão dos saqueadores do santuário de Aparecida, a padroeira do Brasil.
A CNN flagrou uma tentativa de agressão de bolsonaristas a uma equipe de TV em Aparecida – logo após o arcebispo repudiar o ódio e a violência. Está claro: se tem alguém que pode fechar as igrejas se for eleito é Jair Bolsonaro. A intimidação prenuncia o cerco à religião. pic.twitter.com/zfwJ3SjDly
— Tiago Barbosa (@tiagobarbosa_) October 12, 2022