O resultado do Datafolha divulgado ontem – que acendeu sinal de alerta- e a distância que ainda falta até a votação do segundo turno – que só ocorre daqui a três semanas – movimentaram a campanha de Lula.
Com o apoio da cúpula pedetista, de políticos cearenses e do irmão e senador Cid Gomes, os petistas vão fazer uma investida para ter um apoio mais incisivo de Ciro Gomes a Lula.
A rodada de ontem mostrou que Jair Bolsonaro leva a melhor entre os que optaram por Ciro no primeiro turno: o presidente é o preferido de 42% dos cerca de 3,6 milhões desses eleitores, o que dá 1,5 milhão. Lula receberia 31% destinado ao concorrente, ou 1,1 milhão.
Quem está atuando nesse convencimento a Ciro usa o argumento de que Bolsonaro passou a ter real chance de vitória e com o Congresso que foi eleito, se vencer, governará com muitos poderes, numa ameaça de fato à democracia.
O que a campanha de Lula entende como ideal seria não apenas a gravação de um vídeo de Ciro com apoio claro e inquestionável a Lula, dirigido a seus eleitores. Há uma tentativa também, essa menos otimista, de levar o pedetista às ruas em favor do petista.
*Com Metrópoles