Bolsonaro, mais uma vez, prova que não respeita qualquer religião

Bolsonaro, mais uma vez, prova que não respeita qualquer religião

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De todos os personagens com os quais Bolsonaro se traveste para uso político, indiscutivelmente, o clássico impostor, charlatão, é o que mais utiliza.

Não há qualquer respeito de Bolsonaro com os evangélicos, com os católicos e, principalmente, com as religiões de matriz africana.

Na verdade, para Bolsonaro, católicos e evangélicos têm o mesmo sabor, porém ele caminha melhor no universo evangélico, porque pastores, como aqueles do MEC, envolvidos em um dos maiores escândalos de corrupção de seu governo, valem tanto quanto Bolsonaro, são bactérias e vermes da mesma podridão que usam a fé do povo para obter, de forma vil, o maior benefício.

No caso das religiões de matriz africana, Bolsonaro utilizou o corpo e a voz de um negro, o da Fundação Palmares, para vomitar todo o seu racismo visceral que, aliás, é o traço mais evidente de sua alma fascista. Mas é lógico que Bolsonaro vai muito além do fascismo.

Neste sábado, a passagem política eleitoral de Bolsonaro no Círio de Nazaré, na tentativa de angariar votos para a sua reeleição, atropelando o sentimento do povo do Pará, agindo de forma escroque, dá a dimensão do que é feita a fé desse impostor, o mesmo que, junto com um bandido como Roberto Jefferson, fabricou Kelmon, o padre de barro fétido para usá-lo como bucha de canhão no debate do 1º turno, na Globo.

O que Bolsonaro não esperava era ser escrachado pelo povo paraense.

A missão do falso padre era a de atacar Lula no lugar de Bolsonaro, num confronto direto, para que Lula, numa contraofensiva, num tête-a-tête com Bolsonaro não o detonasse.

Como bem disse Simone Tebet, Bolsonaro foi covarde e não teve coragem de fazer qualquer pergunta a Lula. Ela disse isso na cara do medroso que nem teve coragem de negar a sua desmascarada covardia.

É esse homem, que se diz devoto de Deus, que tem como mulher uma falsa religiosa que fala em nome das famílias e que disputa com o próprio marido quem tem a família com maior número de bandidos.

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