O empresário paraense que ofereceu R$ 200 para seus funcionários votarem em Jair Bolsonaro pode ser preso por até oito anos. A Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral investigam o caso.
Segundo a denúncia encaminhada ao MP Eleitoral, o empresário Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como “Da Lua”, tentou comprar votos de funcionários em São Miguel do Guamá (PA). Júnior tem uma empresa de cerâmicas, telhas e tijolos.
A Polícia Federal apura se o bolsonarista cometeu dois crimes eleitorais: prometer vantagem para obter voto e usar de violência ou grave ameaça para coagir o voto em determinado candidato. Cada crime tem pena de até quatro anos de prisão, além de multas.
No mês passado, em outro caso de tentativa de compra de votos de um apoiador de Jair Bolsonaro, a Justiça trabalhista mandou que o pecuarista Cyro de Toledo, conhecido como Nelore Cyro, pare de prometer dinheiro ou ameaçar funcionários em Araguaçu (TO) para que votem no presidente.
Depois da ameaça de desemprego, o empresário prossegue oferendo dinheiro caso Bolsonaro seja reeleito.
“Vou pegar nome de cada um de vocês e todo mundo, tanto com carteira assinada ,sem carteira, carregador de caminhão, motorista de caminhão lenheiro, todo mundo. Quem está aqui e quiser dar o nome, e o seu presidente ganhar a eleição cada um vai ter 200 contos no bolso no dia seguinte de manhã, “duzentão” para cada um”, conclui ,para em seguida pedir o fim da gravação do vídeo.
*Com informações do Metrópoles
Corre aqui @alexandre é @TSEjusbr
A compra de votos começou: este no vídeo é Maurício Lopes Fernandes Júnior, o “Da Lua”, empresário em São Miguel do Guamá (PA), ameaçando os trabalhadores caso eles não votem em Jair Bolsonaro e prometendo R$ 200 em caso de vitória de Bolsonaro. pic.twitter.com/tcBy7iNl3B— Félix Corrêa (@felixenzoliver) October 4, 2022