Carlos D’Incao – Estamos há algumas horas das eleições mais importante da História da República.
Bolsonaro já disse a que veio: quer permanecer no poder para implementar uma ditadura velada dentro de um sistema neoliberal selvagem e com fortes avanços para uma teocracia corrupta que o levará a ganhar o título de Aiatolá Bolsonaro.
Ciro já disse a que veio: nefasto personagem que virou-se em ferramenta estéril do fascismo, se afoga no ridículo tentando fazer papel quixotesco de uma postura que nunca mais o fará se levantar da lama da qual ele mesmo é produto e produção.
Tebet já disse a que veio: surpreendentemente mais progressista que Ciro, quis criar uma terceira via do impossível tentando ocultar a grande e famigerada legião de bandidos que foram fiadores de sua candidatura e que aposta em um segundo turno para se valorizar como moeda de troca em um futuro governo popular.
Os nanicos já disseram a que vieram: estepes de Bolsonaro, foram coroados em última hora por um pseudo padre que não tem escrúpulos para roubar alguns minutos de um último debate para tentar levantar a bola para um genocida inútil que carrega em suas costas cadáveres e incompetência.
Essa é, enfim, a direita brasileira: Inepta para governar nossa nação, patética em sua visão entreguista do mundo, bruta e sem leitura, preconceituosa e excludente, desumana e destrutiva.
Ela já não tem nenhuma carta nas mangas. O jogo acabou, com ou sem segundo turno.
Disso a História generosamente apresentou da maneira mais clara possível aos viventes dessa nação: apenas a esquerda tem a vontade de dirigir nosso país rumo ao legítimo direito de um povo que quer ter dignidade, prosperidade e oportunidades.
Porque essa é a esquerda brasileira: ainda que pareça ser redundante é a única força política que sente ser brasileira e se orgulha disso.
Lula é um fenômeno político e social. Já não apenas disse a que veio como calou os reacionários, a imprensa golpista e aventureira, os falsos profetas e pastores e ainda terá a oportunidade de quebrar com o bolsonarismo em um governo democrático e com uma agenda radicalmente compromissada com a verdade e os direitos de toda a gente.
Não há mais nada a se dizer. O mundo das palavras se encerra para se abrir o mundo da ação… e há muito o que se fazer no país que está renascendo depois de uma longa tempestade de 7 anos.
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