Aliados podem criar cargo de senador vitalício para blindar Bolsonaro da cadeia

Aliados podem criar cargo de senador vitalício para blindar Bolsonaro da cadeia

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Aliados de Lula ouvidos pelo blog avaliam que a medida não passaria de uma concessão do centrão para proteger o presidente e seus familiares caso Bolsonaro perca a eleição, segundo Andreia Sadi, G1.

Parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a articular, nos últimos dias, uma proposta de emenda à Constituição que blinde todos os ex-presidentes da República para evitar que sejam alvos de prisão quando deixarem os cargos.

A proposta, que foi revelada pelo podcast “Papo de Política”, da GloboNews em meados de 2021, voltou a ganhar força agora devido ao que parlamentares chamam de preocupação do entorno do presidente Bolsonaro com o próprio chefe do Executivo e seus familiares, caso ele perca a eleição, com processos e investigações que correm na Justiça.

Segundo o blog apurou, uma das ideias é exatamente conceder uma espécie de cargo de senador vitalício aos ex-presidentes, garantindo foro privilegiado e imunidade parlamentar aos políticos.

Para justificar que a medida não beneficiaria apenas a Bolsonaro, líderes do centrão – ligados ao presidente – afirmaram ao blog que lideranças ligadas ao MDB e também ao ex-presidente Lula (PT) seriam a favor da proposta e dispostos a costurar um acordo para sua aprovação.

No entanto, na avaliação desses parlamentares ouvidos pelo blog que patrocinam a aprovação da PEC, a proposta só será aprovada antes da eleição se houver um “pacto” com o Judiciário. Caciques do Centrão afirmam estar preocupados com as ameaças do presidente a respeito do 7/9 e temem novo acirramento de ânimos com ministros do STF às vésperas da eleição.

Resumindo, uma das ideias avaliadas é criar “uma espécie de cargo de senador vitalício”, o que asseguraria foro privilegiado e imunidade parlamentar aos ex-presidentes quando deixassem o cargo. Segundo líderes do Centrão – bloco parlamentar que dá sustentação ao governo Bolsonaro – a proposta só seria aprovada caso seja firmado um pacto com o Judiciário.

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