Ciro Gomes, o Coalhada da eleição

Ciro Gomes, o Coalhada da eleição

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Pesquisa mostra que eleitores enxergam Ciro como alguém que fala muito sem dizer nada.

O que se consegue extrair daquele extrato bíblico de palavras que o verborrágico Ciro coloca na mesa?

Na verdade, Ciro vive daquele jogo e perde e ganha, que serve muito mais para confundir do que explicar qual de fato é sua proposta genial que ao menos não desapareça como pó em ventania, como já é tradicional em sua fala, 5 minutos depois dos seus palavrórios tecnocráticos, em que os ingredientes centrais terminam sempre em ataques baixos a Lula.

O fato é que Ciro utiliza esse expediente que nem o próprio acredita ou entende o que fala. A impressão que dá é que seu subconsciente, com um pouco mais de juízo, tenta tirá-lo daquela emboleira de linha que ele faz para dar uma de sabichão e apresente algum conteúdo como semente de algo que possa trazer um contrafreio a sua sopa de letrinhas.

As pesquisas revelam o próprio Ciro que meio imita Bolsonaro, que embola vários assuntos no mesmo saco e, no final, quem o defende, não o porquê.

Ciro impressiona por um tipo de inteligência fugaz que sai do nada para chegar em lugar nenhum fora de sua própria lógica. Para a população, seu discurso não passa de uma pescaria de palavras que mistura sardinha com tubarão e bacalhau com tucunaré.

Daí o empolado gabola roda, roda e não sai do lugar, fazendo lembrar o personagem Coalhada, de Chico Anísio, mas hein!

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