Policiais também solicitaram imagens de câmera do local do evento de Lula, no bairro da Cinelândia, no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu nesta sexta-feira (8/7) à Justiça a quebra do sigilo imediata de dados telemáticos de André Stefano Dimitriou Alves de Brito, preso por arremessar uma bomba caseira em um ato de Lula no Rio na quinta-feira (7/7). A corporação também solicitou as gravações das câmeras públicas do local do evento, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles.
Os investigadores esperam ter acesso a informações como o histórico e a duração de ligações telefônicas de André Stefano, que está sob custódia no presídio de Benfica.
A corporação afirmou ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que é necessário investigar se o crime teve algum mandante, como foi planejado ou se foi um fato isolado. A polícia alegou que os dados do telefone de André Stefano podem ajudar a desvendar se há coautores do crime de explosão.
Como André Stefano manifestou o direito de permanecer calado até estar na presença de sua defesa, a Polícia Civil destacou a necessidade de reconstruir a cena do crime de forma “mais fidedigna possível”, uma vez que toda a investigação do inquérito foi construída por “fontes humanas”. A Polícia Civil também acionou o Ministério Público do estado.