Aliados do presidente diziam que, como ele estava bem eleitoralmente, não precisava buscar um perfil político. É justamente o que faz agora, diz Guilherme Amado, do Metrópoles.
A maior prova do pessimismo que acometeu Jair Bolsonaro após pesquisas eleitorais é o recuo do presidente na escolha do vice. Nesta quarta-feira (15/6), em entrevista a Leda Nagle, Bolsonaro afirmou que Tereza Cristina também é cotada para a vaga, a exemplo de Walter Braga Netto.
Em abril, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao comentar a escolha de Braga Netto para o posto, disse que o presidente não precisava escolher um vice pensando em atrair mais votos. Afirmou Faria na ocasião:
“Bolsonaro escolheu um nome de confiança. Se soubesse que essa eleição precisaria de um vice que agregasse voto, buscaria um perfil mais político. Como sabe que não interfere no resultado da eleição, escolheu um vice que seja de sua confiança. Um general do Exército”.