Weintraub denuncia corrupção e vadiagem da família Bolsonaro

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub usou o Twitter para denunciar esquemas de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). “Você enricou durante a Covid? Se deu bem? Você vive melhor hoje? Comprou casa de R$ 6 milhões? Apartamento de R$ 2 milhões? Viaja para Mônaco no fim de semana? Jet Ski? Esqueci, o jet ski é da Marinha… Foi para isso que lutamos?”, escreveu o ex-titular do MEC no Twitter.

Além das denúncias feitas no Twitter, o ex-ministro comentou no mês de maio a situação política do País e afirmou que “ou é com Lula, ou a gente continua piorando”.

Sobre o filho de Jair Bolsonaro, o senador do PL-RJ comprou uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília. Parte dos R$ 5,97 milhões utilizados na compra do imóvel foi financiada junto ao Banco Regional de Brasília (BRB), presidido por Paulo Henrique, nome do governador Ibaneis Rocha, que é aliado do clã Bolsonaro.

O parlamentar também vendeu por R$ 2,6 milhões um apartamento na Barra da Tijuca (RJ) ao empresário Gervásio Meneses de Oliveira, que já foi acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e de fraudes em licitações. Flávio demorou mais de oito meses para oficializar a venda do imóvel.

O congressista é investigado no caso das rachadinhas. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) ingressou com recurso de embargos de declaração junto ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para reiniciar investigação contra o parlamentar, denunciado pelo MP em 2020 junto com o seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O congressista é investigado por um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, onde o parlamentar cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado. Ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz começou a ser investigado em 2018, após a identificação de uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão. Queiroz movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Queiroz começou a ser investigado em 2018, após a identificação de uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão. Ele movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

*Com 247

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