Em pesquisa, Lula é o preferido (46%) das eleições 2022 e 55% dos eleitores de Ciro Gomes podem mudar voto.
Lula é o preferido das eleições 2022, segundo pesquisa BTG/FSB. Os resultados mostram que o ex-presidente foi o único candidato que cresceu nas intenções de voto com a saída de João Doria (PSDB) da disputa eleitoral. Trata-se do melhor resultado obtido por Lula até agora nessa pesquisa.
Antes com 41% das intenções, segundo este instituto em abril, agora Lula registra 46% das preferências de voto no 1º turno. Já o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece com 32% das intenções, mesmo resultado da pesquisa anterior.
“Ao contrário do que muitos imaginavam, a desistência de nomes da chamada 3ª via tem reforçado a polarização entre Lula e Bolsonaro. Quando Moro saiu, Bolsonaro cresceu. Agora, com a saída de Doria, foi a vez de Lula ganhar terreno”, disse o sócio-diretor do FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski.
Em terceiro lugar, aparece Ciro Gomes (PDT) com 9% das intenções, e Simone Tebet (MDB), a candidata unificada de partidos de centro-direita, mostra ser ainda um nome não muito conhecido pelo eleitorado e recebe somente 2% de intenções de voto.
Mas Ciro, assim como os demais candidatos, somam juntos somente 13% das intenções de voto, o que reforça que o cenário está entre Lula e Bolsonaro.
Ainda, na pergunta espontânea, ou seja, quando não são apresentadas as opções de candidatos, Lula ganha 41% das intenções contra 29% de Bolsonaro. Neste cenário, Ciro Gomes é o que sai mais prejudicado, proporcionalmente em comparação à pergunta estimulada com as opções apresentadas ao eleitor: recebendo somente 3% das intenções de voto.
Como já revelado em outras pesquisas, Lula é o grande preferido dos eleitores jovens, mulheres, da região Nordeste, mais pobres e aqueles que recebem até dois salários mínimos, católicos e sem religião.
Por outro lado, Bolsonaro só é favorito entre evangélicos e eleitores da região sul do país.
Eleitores de Ciro podem definir Lula no 1º turno
Enquanto Ciro Gomes (PDT) mantém uma base de preferência de 9% do eleitorado, a pesquisa mostra que o candidato não tem tanta fidelidade quanto se imaginava. Isso porque 55% dos seus eleitores afirmam que podem mudar de voto.
*Com GGN