Escritório da ONU cobrou investigação “célere e completa” da morte de Genivaldo de Jesus em abordagem de agentes Polícia Rodoviária Federal.
O escritório de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul cobrou investigação “célere e completa” do caso por parte das autoridades brasileiras no caso da morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos. Ele morreu após a abordagem violenta de agentes da Polícia Rodoviária Federal nessa quarta-feira (25/5), em Umbaúba (SE). O caso chamou atenção e teve repercussão na imprensa internacional, segundo Metrópoles.
No site da instituição, Jan Jarab, chefe do escritório, declarou ser “fundamental que as investigações cumpram com as normas internacionais de direitos humanos e que os agentes responsáveis sejam levados à Justiça, garantindo reparação aos familiares da vítima”.
“A morte de Genivaldo, em si chocante, mais uma vez coloca em questão o respeito aos direitos humanos na atuação das polícias no Brasil”, pontuou Jarab.
“A violência policial desproporcionada não vai parar até as autoridades tomarem ações definitivas para combatê-la, como a perseguição e punição efetiva de qualquer violação de direitos humanos cometida por agentes estatais, para evitar a impunidade”, disse.
No comunicado, o representante da instituição defendeu ainda o combate dos estereótipos negativos contra as pessoas afrodescendentes, abordagem humana de pessoas com problemas de saúde mental e a necessidade de mais formação em direitos humanos para a polícia brasileira.