A expectativa do governo é que a operação movimente cerca de R$ 30 bilhões, em mais um movimento para processo de privatização.
A operação será feita a partir da oferta primária e secundária de ações ordinárias, que serão realizadas de forma simultânea no Brasil e no exterior. De início, a oferta primária será de 627.675.340 novas ações, de acordo com a Reuters. Já a secundária, a expectativa é de 69.801.516 ações, segundo o Metrópoles.
Entre os dias 3 e 8 de junho acontece o período de reserva, conforme comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse momento é destinado aos investidores sinalizarem quantas ações ou cotas da empresa desejam comprar ou o valor que pretende investir.
A precificação está prevista para ocorrer em seguida, 9 de junho. Já o início oficial das negociações deve acontecer em 13 de junho.
Após isso, a companhia vai passar pelo processo de apresentação aos potenciais investidores, etapa conhecida no mercado financeiro como “roadshow”.
Um dos maiores entraves para a privatização da Eletrobras foi dado no dia 18 de maio, quando o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a continuidade do processo. A estatal atua nas áreas de geração e transmissão de energia e é a maior do ramo na América Latina.
O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, afirmou que a expectativa do governo é concluir a privatização da empresa até o mês de agosto. Segundo o gestor, este seria o “cenário mais favorável”.