Mesmo proibido há 15 meses pelo STF de manter redes sociais ativas, o deputado pagou para que duas empresas de sua base eleitoral em Petrópolis produzissem material de divulgação do mandato, mesmo sem plataforma para divulgá-lo.
Mesmo proibido há mais de um ano pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de manter redes sociais ativas, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) gastou R$ 97.300 a duas empresas de Petrópolis (RJ) para que “acompanhassem” suas redes neste mesmo período e produzissem material de divulgação do mandato, mesmo sem plataforma para divulgá-lo.
O bloqueio das contas de Silveira no Instagram, no Facebook e no Twitter foi determinado em fevereiro de 2021 pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que considerou que ele continuava publicando ofensas ao Judiciário depois de ter sido preso.
Contudo, mesmo com as redes sociais inativas, em fevereiro do ano passado, Daniel Silveira solicitou à Câmara dos Deputados reembolso para 11 notas fiscais emitidas por duas empresas ligadas ao profissional de marketing Marlon Teixeira de Castro, 32, com valores entre R$ 7.000 e R$ 10.300. As notas totalizam R$ 97.300. As informações são do portal Uol.
Marlon Teixeira atua em Petrópolis (RJ), base eleitoral do deputado, onde presta serviços a lojas e pequenas empresas. As notas emitidas trazem redação idêntica e previsão de pagamentos pelo “acompanhamento de redes sociais e do site do deputado Daniel Silveira, com disponibilidade para elaboração de material gráfico para a divulgação do mandato parlamentar”.
*Com Forum