O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou na manhã desta terça-feira (26) na abertura da Marcha dos Prefeitos, em Brasília. Ele defendeu a sanção das alterações na lei da improbidade administrativa, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado.
Durante a sua fala, ele confessou que sua “grande preocupação” é com as implicações jurídicas quando deixar a Presidência da República.
“A grande preocupação nossa é quando deixarmos a prefeitura um dia. A minha, quando deixar a Presidência. E vamos deixar um dia. E essa questão não pode nos perseguir por 10, 15, 20 anos. Fui muito criticado por ocasião da sanção da lei da improbidade administrativa, mas tenho certeza que trabalhamos junto com a Câmara e o Senado para dar mais tranquilidade para que os senhores possam trabalhar”, declarou Bolsonaro.
Com a nova lei, danos causados por imprudência, imperícia ou negligência não podem mais ser configurados como improbidade.
Pacheco e Lira elogiam reforma na lei de improbidade administrativa
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), elogiaram nesta terça-feira (26) a reforma na lei de improbidade administrativa durante a abertura da Marcha dos Prefeitos, em Brasília.
“O Congresso Nacional decidiu por modificar a lei de improbidade administrativa justamente para que se tenha uma clareza taxativa daquilo que é e o que não é improbidade. Eu espero muito, como presidente do Senado, que o Poder Judiciário e Ministério Público assimilem essa vontade popular […] e fazer aquilo que povo brasileiro, através do Congresso Nacional, decidiu em relação a lei de improbidade administrativa do país”, disse Pacheco.
“Mudança na lei da improbidade administrativa dá oportunidade de homens e mulheres de bem entrarem e permanecerem na política”, disse Lira. “Prefeitos se libertaram do prefeito ad hoc nos municípios, que é membro do Ministério Público estadual a perseguir os prefeitos por qualquer erro administrativo”, acrescentou.
*Por DCM