Presidente de entidade médica chama a atenção para o fato de que, enquanto Forças Armadas justificam compra de Viagra para tratar hipertensão pulmonar, pacientes dessa doença sofrem com falta de remédios no SUS.
A recente revelação de que as Forças Armadas aprovaram a compra de 35 mil comprimidos de Viagra, conhecido medicamento para disfunção erétil, chama a atenção para o fato de que pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) sofrem com a falta deste e outros medicamentos que podem ser usados para o tratamento da doença.
Os militares, inclusive, usaram a HAP como justificativa para a compra do Viagra (Citrato de Sildenafila). A desculpa, no entanto, é esfarrapada, visto que o produto adquirido é de 25mg e 50mg, diferente do que é indicado para a doença arterial.
Quem faz o alerta sobre a falta de medicamentos para pacientes de HAP é a presidente da Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF), Flávia Lima.
“A notícia de que as Forças Armadas aprovaram a compra de 35 mil comprimidos do medicamento Viagra repercutiu em toda a imprensa. O Ministério da Defesa informou que o medicamento, usado em casos de disfunção erétil, será usado no tratamento de militares com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). Enquanto isso, pessoas diagnosticadas com a doença enfrentam corriqueiramente falta de medicamentos no SUS. Precisamos falar sobre a hipertensão pulmonar, precisamos olhar para quem vive com a doença no Brasil”, diz em artigo publicado na última sexta-feira (22).
*Com Forum
jorge jose
abril 25, 2022 at 11:53 amTalvez que o ‘jeito’ de um individuo, coletividade e/ou classe social ESCAMOTEAR suas [IN] competências seja a IMPOSIÇÃO ARMADA que, conforme ora acontece no ‘brazil’ atual, os militares se proclamem, como: parcela prioritária e [IN] prescindível da Nação brasileira, até para as mazelas naturais sem riscos de vidas, em detrimento das fatais afligindo o Povo, certo?