Pra quem vinha estimulando o apetite dos abutres do mercado para hipertrofiar a conta de banqueiros e rentistas, Bolsonaro vinha se mantendo blindado pela plutocracia com declaração de voto de Setúbal (do Itaú) e outros gafanhotos.
Mas com mais uma arruaça institucional criada pelo ex-militar, que recebeu a maior desonra da história das Forças Armadas, por ser um sabotador inato, criou mais um furdunço no país para livrar a cara de um comparsa condenado pelo STF.
A bolsa e o dólar sentiram o tranco, com a moeda americana disparando e o pregão dessa sexta-feira tendo uma queda de 2,86%, acumulando na semana a perda de 4,39%, sinalizando o que um a crise institucional como essa pode produzir no país, inclusive no leitão suculento que Bolsonaro sempre reserva para os endinheirados.
Certamente, os Hércules do dinheiro grosso não gostaram nada dessa lambança e, como se sabe, esses militares são integralmente fieis à burguesia.
Pra piorar, O Banco Central realizou o leilão que não estava previsto, mas nem essa intervenção segurou a alta do dólar. O motivo era unânime para os analistas da bolsa que, tanto a queda da bolsa quanto a desvalorização do real foram produzidas pelo ambiente político que Bolsonaro criou.