Ministro completou, no entanto, que, caso Bolsonaro perca as eleições, “devemos estar atentos a toda sorte de desvios”
Perguntado durante entrevista à repórter Daniela Pinheiro, se vai ter golpe, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, respondeu convicto: “Não, não vai. Eu aposto na resistência das instituições. Acho que é um processo”. Mendes ainda acrescentou que “nesse momento, o Bolsonaro está muito debilitado, o viés ficou muito debilitado”.
“Em termos orçamentários, por exemplo, eu estava conversando com o Felipe Salto, que foi nomeado ontem secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, e ele disse que tem algum investimento, com superávit por conta da arrecadação. Mas é a inflação. Não é bom. Bolsonaro chegou com o apoio das bancadas temáticas e, com risco de impeachment, fez a viagem rumo ao Centrão. Esse pessoal não embarca em aventuras”, afirmou.
Apoio da Polícia e das Forças Armadas
A repórter insistiu, e citou o fato de várias pessoas afirmarem que “Bolsonaro tem com ele a polícia, as Forças Armadas, tudo isso ajudaria uma situação de negação do resultado eleitoral?”
O ministro reiterou que “hoje há um certo equilíbrio entre as polícias. A federação está em mãos de diferentes forças partidárias. São Paulo, por exemplo, está nas mãos do PSDB. É uma grande força policial, com bom controle. Portanto, não vejo isso acontecendo. No começo, pode ter havido uma contaminação porque eles elegeram muitos policiais, mas em quase quatro anos, não se produziu subordinação ao governo federal”.
Cautela
Perguntado, no entanto, se há razões para se pensar em um cenário antidemocrático, caso Bolsonaro perca as eleições, ele diz que “devemos estar atentos a toda sorte de desvios”. E completa: “quem iria dizer que tivemos muito próximos de um modelo ditatorial vindo de procuradores e juízes?”
*Com Forum
jorge jose
abril 24, 2022 at 12:48 pmTragédia grega ou opera bufa? Enquanto Sociedades com elites civilizadas e convictas de suas responsabilidades sociais, atentas aos avanços sociais o ‘brazil’ atual, MARCHA a ‘passo de ganso’ PRA TRÁS e, AINDA o Povo ver-se a mercê de golpe de estado, repressão, violência e miséria enquanto o presidente, supremacista racial e arrogante, luta com denodo para NUNCA ser acusado de seus crimes a PREVÊR ISENÇÕES para futuros crimes de aliados e familiares.