O presidente Jair Bolsonaro (PL) baixou ontem (28/03) à noite no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF). Ele recebeu alta médica na manhã desta terça-feira (29/03).
Para o consumo externo, o Palácio do Planalto disse que o presidente da República foi acometido por um “desconforto na região abdominal”.
No entanto, nos bastidores palacianos, fala-se que Bolsonaro teve uma “paúra” – crise de medo e pavor.
Segundo fontes em Brasília, o gatilho que disparou a paúra no presidente Bolsonaro tem relação com a demissão do ministro da Educação, Milton Ribeiro, após seu envolvimento com corrupção e pedido de propinas por pastores evangélicos no MEC.
Mas não teve nada a ver com supostas chantagens e ameaças de Milton Ribeiro contra o inquilino do Palácio do Planalto, como fartamente reverbera a velha mídia corporativa.
Bolsonaro obteve pesquisas sobre o estrago do ministro [já demitido] em sua imagem e da repercussão da censura aos artistas no show Lollapalooza em São Paulo.
Além disso, estrategistas bolsonaristas informaram ao presidente que, se ele quiser tentar a reeleição, terá obrigatoriamente de participar de debates presidenciais na televisão.
Em 2018, Bolsonaro fugiu dos debates como o diabo foge da cruz. Ele, no entanto, após a facada de Juiz de Fora (MG), foi blindado pela velha mídia que viu nele um adversário à altura contra o PT.
A conversa será bem diferente nesta eleição de 2022.
O governo atual não tem uma única área bem avaliada. Pelo contrário.
Os preços dos combustíveis são abusivos, o desemprego explodiu, a precarização da mão de obra é vergonhosa, a volta da fome e da miséria são expostas como vísceras nos cruzamentos e semáforos em todo o País. Nunca os bancos ganharam tanto mesmo no período da pandemia.
Em síntese, Bolsonaro foi internado às pressas por paúra, crise de medo e de pavor, com o inevitável confronto nos debates televisivos – sobretudo com a presença de Lula. Por isso o presidente teve frouxos intestinais.
O resto é fofoca, fake news da velha mídia.
*Por Esmael Morais