Não é sem motivos que a bancada evangélica quer a degola de Milton Ribeiro para que Bolsonaro salve a sua cabeça da guilhotina.
A suposta recuperação de Bolsonaro foi um traque seco e o escândalo do áudio de Ribeiro, que expõe o esquema de pastores na compra de votos com o dinheiro do MEC, como eles já tinham sentido, mostra que a coisa contra Bolsonaro é mais séria do que parece.
Não adianta Bolsonaro mentir nas redes, nas rádios e nas TVs como em 2018, pois vai tropeçar e derrapar na própria lama. E esse regime permanente de mentiras não ficará no subsolo da sua campanha, mas as toneladas de fake news serão expostas à luz do dia.
Bolsonaro acreditou na galinha dos votos de ouro, via MEC, até que o esquema de corrupção dentro do Ministério da Educação, através do próprio ministro.
A pesquisa XP/Ipespe mostra que Lula subiu 1 ponto e Bolsonaro caiu 2, jogando um balde de água fria em quem acreditou numa recuperação de Bolsonaro.
Outro fator interessante é que, na principal fronteira que separa Lula de Bolsonaro, que se encontra nas camadas mais pobres da população, o efeito do Renda Brasil foi pífio. Os pobres do Brasil sabem muito bem o que representou Lula em suas vidas, sobretudo no seio de suas famílias.
Seja como for, tudo indica que o Brasil se salvará do fascismo e da ideia velhaca da burguesia brasileira de querer manter um genocida no poder, contanto que seus ganhos astronômicos se mantenham.
Lula tem não só a maior parcela do eleitorado, mas um voto resiliente e consolidado, o que confirma a possibilidade de vitória concreta no pleito de outubro para a Presidência da República.