Danhoni, do curso de Física, postou um pequeno vídeo nas redes sociais. Ele vai usar o material para processar o motorista por crimes contra a honra e lesão corporal no juizado especial criminal. Danhoni conta que conversava com sua filha adolescente, dentro do carro, sobre o aumento do gás de cozinha.
A conversa enfatizava que a elevação do preço afetaria os mais pobres, inclusive com casos de queimadura e mortes, além da fome.
O motorista ouvia tudo em silêncio e, ao estacionar o veículo, teria chamado o professor de “vagabundo”. Danhoni pediu respeito, mas levou um soco que lhe atingiu a nuca em cheio. Ele se queixa que o agressor ainda o perseguiu por meia quadra. A presença de pessoas testemunhando a cena teria inibido o motorista de seguir batendo.
Segundo o professor, o agressor passou então a caluniá-lo dizendo que Danhoni havia batido no automóvel dele. Danhoni lavrou boletim de ocorrência na polícia, fez exame de corpo de delito no Instituto Médico legal (IML) e se submeteu a uma tomografia num hospital particular.
O caso está sendo tratado como violência política porque, conforme o professor, o motorista, bolsonarista, agiu por ódio político.
(Publicado originalmente no Blog do Pupim)
*Por DCM