O Facebook e o Instagram, ambas as empresas da Meta, anunciaram a liberação de postes ofensivos e agressivos contra russos. Uma pergunta importante deve ser feita. O ser humano russo é menos humano que os demais do planeta?
Basta realizar uma crítica de alguma ação de evangélicos contra seguimentos LGBTQIA+ que logo logo a pessoa é notificada de bloqueio temporário de alguma ação de sua conta. Mas, atacar, criticar e expor alguma minoria, que não sejam os negros, está totalmente liberado na rede social de capital aberto.
O maior crueldade de uma guerra, sem sombra de dúvidas, é a consideração de que seu inimigo é um ser humano menor, ou de menor valor. Nesse sentido, se aplica, não somente aos inimigos, no Facebook, esse conceito se aplica a qualquer pessoa que seja seu adversário, ou que seja o pensamento contrário à corrente dominante do conservadorismo mundial. Disso, surge outra pergunta. Só o que a corrente dominante da empresa Facebook pensa é o correto?
A compreensão da diversidade humana, incluindo a sexualidade, gêneros e/ou político, é a única possibilidade de sobrevivência em um planeta que está esgotando sua capacidade de exploração no modo capitalista moderno. Ou aprendemos a conviver, ou não haverá mundo. Aliás, nem rede social.
Talvez, as raízes do início do declínio do Facebook estejam aqui, neste texto. O Facebook, assim como os EUA, se tornaram a polícia do mundo e ninguém gosta de ser policiado.