Sergio Moro trabalhou de mula para Bolsonaro, e o cavalão, depois de usar o jumento, deu-lhe um coice ao vivo e a cores.
Na verdade, toda a fieira de vigaristas da pior espécie que se elegeu na calda de Bolsonaro, só foi possível porque a nave-mãe dessa tragédia chamada Lava Jato, nazificou ainda mais um país intoxicado de ódio de classe e de raça.
E é bom sublinhar que muito desse ódio foi disseminado pelos oligarcas da mídia paratatá. Oligarcas que inventaram a tal 3ª via e que tinham no bibelô de Curitiba sua maior aposta nas eleições presidenciais.
Moro não ajudou.
O candidato Moro conseguiu a façanha de ser mais desprezível que o juiz corrupto e ladrão, revelado pela série Vaza Jato do Intercept.
O sujeito lançou sua candidatura com todas as luzes e canhões da mídia, e, como resultado, só conseguiu um soluço.
Sua tribo encolhe a cada dia, até seus descendentes no mercado jurídico já tratam Moro como um bola fora, um estrangeiro na Sapucaí, desengonçado, marcando passo de marcha nazista, empencado de alegorias de diferentes castas que lhe carregaram no colo quando condenou e prendeu Lula sem provas de crime.
Mas como Moro é súdito da filosofia de que nada é tão ruim que não possa piorar, elegeu ninguém menos que o “Mamãe Falei” como patrono de sua campanha e fez questão de posar ao lado do padrinho pra tudo que é gosto de lente.
Para piorar, o ex-juiz marginal fez uma defesa enfática de Kim Kataguiri no episódio da legalização do nazismo, protagonizada por Kim no programa de Monark que também defendeu a ideia.
Moro não para de produzir buraco n’água, o sujeito é um portento nessa arte e por isso está prestes a anunciar sua batida em retirada da disputa eleitoral.
Mamãe Falei é apenas o prego no caixão do ex-juiz de milícia que já nasceu falecido para a política, mas que fez parte do fetiche da elite para fabricar um candidato que pudesse enfrentar Lula. Mas deu tudo errado.