Visita de Bolsonaro a Putin e neutralidade mostra que as eleições serão fraudadas com a máquina russa.

Foi de um grande ingenuidade achar que a eleição presidencial seria fácil, ou que estaria vencida por Lula. É importante compreender que Bolsonaro tem a máquina pública em suas mãos e é suficientemente sem caráter para usá-la a seu favor e sem limites.

O principal indício desse fato foi a presença do filho e coordenador de campanha Carlos Bolsonaro, na Rússia. O que você acha que Carlos Bolsonaro, coordenador do gabinete do ódio e maior produtor de notícias falsas do país, foi fazer no país que elegeu Trump, nos EUA?

Carlos estava na Rússia, assim como a viagem de Bolsonaro, em ato de campanha, sem qualquer resultado prático para o Brasil. Ouso dizer que o acerto foi, Bolsonaro prometeu não atacar Putin, se manter, no mínimo neutro, em troca de obter o apoio da máquina russa de fake news, que fraldou as eleições americanas.

Com certeza, Bolsonaro sabia do ataque e por isso, não ordenou a evacuação de brasileiros da Ucrânia, para manter a aparência de normalidade. Por isso, não havia qualquer plano de evacuação e emergência. Era uma maneira de manter a imagem de normalidade, já que o último chefe de estado aliado russo a estar com Putin, se mostrou absolutamente tranquilo e seguro quanto a guerra que estava por estourar.

Na outra ponta, Bolsonaro partiu para a defesa de Putin com a sua máquina de ódio, publicamente ignorou a guerra e oficialmente usou a máquina pública para campanha eleitoral, como tem feito nos últimos meses, com a anuência do TSE.

O que se desenha para este ano é mais uma fraude eleitoral de proporções muito maiores que 2018 e assistiremos tudo lendo pelas redes sociais com códigos de DDI da Rússia.