A campanha contra a Rússia e a favor da Ucrânia é apenas um tira-gosto da guerra midiática que Lula enfrentará na eleição

A campanha contra a Rússia e a favor da Ucrânia é apenas um tira-gosto da guerra midiática que Lula enfrentará na eleição

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Nas próximas eleições em outubro, a direita só não terá o monopólio da palavra na grande mídia por conta do horário de propaganda eleitoral gratuita, mas o que veremos se agravar, e muito, e por isso devemos esperar uma verdadeira guerra, é a participação mais intensa da mídia contra a democracia, a favor do mercado.

Essa gente já tentou matar a política, não conseguiu, agora, como se vê nessa cobertura de mão única da GloboNews, por exemplo, que chegou a disponibilizar na internet a sua programação para impor uma violenta informação manipulada com assassinato da reputação da Rússia e de Putin, enquanto trabalhou com a mesma intensidade em favor dos discursos de Biden, OTAN e Zelensky.

Esse processo, não resta dúvida, até outubro será crescente, e nos conflitos políticos, naturais num processo eleitoral, a Globo tomará partido da direita, seja com quem for, até porque a terceira via cheira igual a Bolsonaro.

É bom que a esquerda tenha consciência de sua posição e que desperte para suas carências, no ponto de vista da comunicação, porque a guerra será aberta e, portanto, as redes também poderão ser o grande trunfo de mobilidade da campanha de Lula como solução, ou parte dela, diante de um discurso central que a mídia tentará impor.

Que fique registrado que não haverá qualquer tolerância da Globo com Lula que terá que enfrentar discursos cada vez mais baixos da mídia brasileira.

 

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