O que não se discute na mídia de hoje, é que há pouco mais de 8 anos, a Ucrânia passava por um processi silimar de desinformação de destruição do tecido político, tal como ocorreu aqui no Brasil.
Pelas características do povo, as gigantescas manifestações guiadas pela extrema direita levou a diversos confrontos no centro de Kiev. No poder estava Viktor Yanucotch, pró Rússia, que a mídia classifica apenas como “fantoche de Moscou”. Em seu lugar, a extrema-direita ascendeu, com direito a nazistas.
O governo que se formou era pró Europa/EUA, contra a Rússia e pior, elegeu um comediante que está no poder hoje.
A Rússia, a partir de então, começou a construir um sistema de pagamentos paralelo similar ao Swift, sabendo que seria excluído do sistema internacional.
O modelo de investimento foi baseado em empresários locais, o que fez com que o país crescesse aproximadamente 1% aa, mas, de forma absolutamente independente.
Suprimento, crédito e demais necessidades produtivas não atendidas pela indústria local, foi direcionado à China, que conta um sistema de comércio baseado na moeda dos dois países, dispensado o dólar e o euro.
Na outra ponta, a Rússia adquiriu dólares no mercado, criando a quarta maior reserva em moeda americana do planeta, com reservas de mais de US$ 600 bilhões, o que deve segurar a economia russa por bastante tempo.
Como o parque bélico russo é totalmente independente, nenhum centavo é enviado ao exterior para produzir armamentos, mantendo a riqueza dentro do país.
A conclusão é óbvia, Putin preparou o terreno econômico de seu país para um longo inverno, direcionando sua economia para o oriente e realizando o teste com a anexação da Crimeia.
Já o que deve ocorrer com toda Ucrânia, será a pura e simples anexação, ou remoção do presidente, para que um pró-Rússia seja posto, retomando a trajetória anterior do país. Com isso, encerrando o golpe que os EUA impuseram na Ucrânia, assim como impôs ao Brasil, no mesmo período.