O ex-ministro declarou que o Brasil precisa de pacificação e se preocupa com ameaças em relação às fraudes eleitorais. “Tem falado com o Alckmin, tem falado com lideranças do centro e até de centro-direita. O que o Brasil precisa é de pacificação. Eu acho que se há uma ameaça às eleições no Brasil, são essas constantes referências a fraude no sistema eleitoral”, disse o -ex-chanceler.
O ex-ministro disse também que avalia “muito positivamente” a chapa de Lula (PT) com o ex-governador de São Paulo (sem partido), Geraldo Alckmin. “A chapa Lula – Alckmin contribui para esse alargamento da base democrática porque não é só ser eleito, é preciso governar”, afirmou.
Amorim fala sobre eleições e atitudes do governo Bolsonaro
Para o ex-ministro, o que mais deve influenciar Às eleições deste ano é o “desgoverno do próprio Bolsonaro”. A idade à Moscou para encontrar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi, segundo ele, uma “tentativa de mostrar que ele não está totalmente isolado”.
O ex-chanceler também avaliou de forma positiva o provável ingresso da Argentina no Brics, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Amorim disse que a medida favorece o Brasil e as posições de interesse do país.
Sobre a entrada do Brasil na OCDE, ele disse que não vê com grandes vantagens. “Eu acho que os países semelhantes a nós que foram da OCDE não se deram bem”, afirmou.
*Por DCM