O adiamento da escolha dos nomes que vão ocupar as duas vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem conflagrado o ambiente na Corte.
Integrantes do órgão ouvidos pelo GLOBO afirmam que a extensão do prazo deu novo gás ao já intenso clima de politização para a definição dos candidatos, cada um apoiado por um grupo de magistrados diferentes.
Atravessado pelos altos e baixos da pandemia, o STJ adia o processo de eleição dos novos ministros desde fevereiro de 2021, quando os membros do tribunal decidiram que a sessão para definir os nomes da lista deveria acontecer presencialmente, e não de forma remota.
Por ora, a próxima data está prevista para maio. A avaliação é que nos próximos meses, com o arrefecimento da pandemia, a campanha deve entrar em uma fase decisiva.