A A&M cuidou da recuperação judicial da Odebrecht e disse que o ex-juiz jamais trabalhou em setores ligações à construtora, ou a qualquer outra empresa investigada na Lava Jato, o que descarta um conflito de interesses. Segundo afirmou o TCU, o ex-ministro foi contratado incialmente pela Alvarez & Marsal Disputas e Investigações Ltda., e cuidava da área de compliance. Depois ele migrou para a Alvarez & Marsal Disputes & Investigations Inc, nos Estados Unidos.
Moro e A&M podem ter mentido
Durante a live em que o presidenciável participou com o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), a nota fiscal apresentada constava, como tomadora de serviços, a filial brasileira Alvarez & Marsal Consultoria Em Engenharia Ltda, o que desmente as justificativas da empresa e do ex-juiz.
As informações mostram que as suspeitas que havia podem se tornar verdadeiras. Diferente do que foi apresentado, não havia uma separação drástica entre os diversos setores da companhia que impedisse o conflito de interesses, separando os recursos dos departamentos. Agora, o TCU quer aprofundar as investigações.
A assessoria do presidenciável disse à coluna de Monica Bergamo que “o valor do bônus foi transferido da conta bancária da Alvarez & Marsal Disputas e Investigações para a conta da Moro Consultoria, tendo havido somente um erro material na emissão da nota fiscal pela Moro Consultoria. Não há qualquer relação financeira de Moro Consultoria com outra empresa da Alvarez & Marsal que não a Disputas e Investigações”.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) February 16, 2022
*Por DCM