Putin quis mostrar ao mundo seu lado tolerante, ter saco de receber Bolsonaro.
Pode não parecer, mas diante dos olhos do planeta, sobretudo entre chefes de Estado, esse gesto franciscano de Putin não foi pouca coisa.
Quem hoje no planeta receberia um sujeito que tem veneno em cada palavra e morte e destruição em cada ação?
Agora, essa paciência não é infinita, tem regras.
Assim, depois de, na chegada, fazer teste de Covid e passar por uma bolha de desinfecção, enfiaram o jumento numa espécie de solitária e lá ficará confinado por tempo indeterminado, pois o mundo inteiro sabe que Bolsonaro é aquele verme que se associou ao vírus da Covid levando à morte 640 mil brasileiros e hoje ataca até a vacina das crianças.
Isso sem dizer que, depois que criou o Dia do Fogo na Amazônia, ele se tornou conhecido no mundo como o monstro amazônico que está envenenando o ar de todos os seres vivos da terra.
Trocando em miúdos, os russos acham que Bolsonaro é uma bomba biológica que faz Chernobyl parecer almoxarifado de inseticida.