Editorial do Estadão, neste domingo (13/02), indica que o jornalão paulistano vai declarar em breve apoio à reeleição do extremista Jair Bolsonaro (PL).
A publicação ataca o líder nas pesquisas de intenção de votos, Lula, acusando-o de fazer mal ao Estado.
– O PT não almeja um Estado forte, eficiente e bem administrado, capaz de cumprir suas tarefas. Lula quer uma máquina pública inchada e submissa – ataca o Estadão.
Ora bolas, carambolas. Os inimigos do Estado são os neoliberais que enfraquece a administração pública, o Welfare State, em detrimento da especulação e dos bancos.
Em 2018, o jornalão, a exemplo da velha mídia, no segundo turno, optou pela eleição de Bolsonaro ante a possibilidade de Fernando Haddad (PT).
Agora, em 2022, a história se repete como tragédia [a primeira foi como farsa, como disse o barbudo Karl Marx em O 18 Brumário de Napoleão Bonaparte].
O Estadão, tergiversando, cita a oposição do PT à criação das agências reguladoras no governo FHC.
Raras exceções, essas agências são meros cabides de emprego e órgão de afirmação de serviços ineficientes e caros de monopólios criados com privatizações criminosas.
Não há uma linha ou menção a Bolsonaro ou Paulo Guedes, responsáveis pela tragédia econômica no País, que produziu milhões de desempregados, trouxe de volta a fome e a miséria para milhões de brasileiros.
*Por Esmael Morais