Um presidente tem o direito de gastar verba pública para pagar um jatinho para seu médico particular viajar das Bahamas para o Brasil, para seu atendimento? Com milhares de médicos disponíveis em território nacional, é óbvio que não. A questão então, é quem pagou um jatinho particular para buscá-lo?
Antônio Luiz Macedo, que é oncologista, estava de férias em Nassau, nas Bahamas, quando se viu obrigado a retornar ao Brasil para atender o presidente da República, que estava constipado. Que o caso é estranho, desde a facada, até os atendimentos, nada mais suspeito aconteceu no país, já que tudo isso levou à vitória de um sujeito asqueroso à presidência, em 2018.
A filha do cirurgião oncologista disse ao colunista Felipe Moura Brasil, do UOL, que o vôo não foi da FAB. “O hospital em que ele trabalha enviou o avião para buscá-lo”. “Não foi avião da FAB, não foi avião pago pelo governo, nada disso”.
Outros veículos já tentaram uma explicação do Hospital Vila Nova Star, mas, a assessoria da empresa se negou a responder as perguntas sobre os gastos gerados pelo atendimento de Bolsonaro.
Como não existe almoço de graça, a pergunta permanece.