As torcidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do suspeito ex-juiz Sergio Moro (Podemos) se engalfinham no Nordeste para disputar palmo a palmo o pouco que eles têm na região na disputa presidencial de 2022. Mas ambos podem morrer na praia.
O Nordeste brasileiro é reduto eleitoral consolidado do ex-presidente Lula e do PT, haja vista a vitória de Fernando Haddad nas eleições de 2018 em todos os estados da região. As últimas pesquisas de dezembro também apontaram nessa direção.
Moro visita esta semana a Paraíba, onde ele foi vaiado na chegada e –para esquecer as hostilidades– o ex-juiz recorreu ao uísque.
Bolsonaro igualmente é malvisto pelos nordestinos, que se sentiram abandonados pelo governo federal nas chuvas que castigaram sobretudo a Bahia; o presidente da República preferiu curtir as aventuras no Beto Carrero World, na praia de Santa Catarina, a liderar o socorro às vítimas das enchentes.
Bolsonaristas x lavajatistas, a princípio, disputam um pedaço de pau porque os institutos de pesquisas afirmam que o Nordeste dará vitória ampla amplíssima a Lula.
Bolsonaro e Moro padecem porque o povo brasileiro desconfia de ambos, que promoveram desemprego, volta da fome e da miséria, e representam a atual tragédia na economia nacional. O primeiro realizou reformas que semiescravizou os trabalhadores enquanto o segundo promete aprofundar tudo isso que aí está. Um horror.
*Por Esmael Morais