A quarta-feira (15) promete ser um dia decisivo para o mercado financeiro no Bolsonistão: o Federal Reserve, o Fed, deve anunciar uma dramática mudança na condução da política monetária para 2022 e 2023, antecipando a conclusão do programa de retirada de estímulos de junho para março do próximo ano e sinalizando de dois a três aumentos na taxa de juros em 2022, algo que ainda não era consenso na última reunião, no início de novembro.
Agora é.
Em um país como o Brasil, as consequências disso serão: dólar em alta e a pressão para que o nosso Banco Central também suba os juros e, consequentemente, derrube o consumo que já está em frangalhos e afunde ainda mais a economia brasileira que já está no lodo.
Para piorar o tempo em Brasília, o dia também reserva a divulgação do IBC-Br, índice que é uma espécie de prévia do PIB, de outubro pelo Banco Central. As projeções do mercado apontam para uma retração no começo do quarto trimestre.
Ou seja, só “boas notícias” para o mito do gado um dia após saber que, se a eleição fosse hoje, Lula levaria no 1º turno com os pés nas costas.
Como disse o próprio insano, “Não há o que esteja tão ruim que não possa piorar”.
A conferir.